Com o avanço da tecnologia, os órgãos regulamentadores e fiscalizadores do brasil não ficaram para traz, e acompanham as tendências tecnológicas, inundando o mundo fiscal com uma sopa de letrinhas começando com NF-e, NFS-e, CT-e, MD-e, MDF-e, NFC-e, SPED entre muitas outras.
Essas novas implementações estão mudando a forma de fiscalização de empresas em todos os setores, desde a indústria, passando pelo transporte de cargas e agora chegando ao consumidor final, com isso o avanço da fiscalização quando esse processo estiver maduro, será algo inimaginável até alguns anos atrás.
Mas, onde eu entro nisso?
O Objetivo do governo é transformar os documentos fiscais em documentos eletrônicos, os papéis são impressos apenas como documento auxiliar para acompanhar os processos, e com isso aumentar significativamente o poder de fiscalização do estado, uma vez que todas as informações estão sendo transmitidas e processadas e disponíveis ao fisco em tempo real.
Esses documentos integram o SPED (Serviço Público de Escrituração Digital) e iniciou em 2007 com a implantação de Notas fiscais eletrônicas para empresas contribuintes do ICMS, passando por todas as áreas da economia como o transporte interno (dentro do brasil) com a obrigatoriedade de emissão de conhecimento de transporte eletrônico, também a área de serviços, onde muitas prefeituras já disponibilizam o NFS-e, Nota fiscal de serviço eletrônica e agora chega ao consumidor final com o NFC-e (Nota fiscal de consumidor eletrônica) que vem para substituir o Cupom fiscal.
O futuro já chegou, está acabando o tempo de simples anotações, e documentos emitidos à mão, agora é XML, chave de acesso, Manifesto… Estamos passando por mais uma grande mudança em nossa estrutura fiscal, quem não se atualizar e, principalmente andar na linha, perderá competitividade e espaço no mercado.