Gráfico Depreciação Veículo

Passo a passo de como fazer o cálculo de depreciação de veículo

Um dos principais aspectos relevantes, na administração de uma transportadora, é a saúde da frota, onde demanda uma atenção constante a pontos sensíveis da operação. É importante que o gestor se dedique ao cálculo de depreciação de veiculo com certa regularidade, no esforço para otimizar recursos e maximizar resultados.

Aqui, vamos conhecer um pouco mais sobre o assunto. Primeiramente, saber o que é depreciação de frota, visualizando como a perda de valor pode prejudicar os resultados da sua empresa — no curto, médio e longo prazo. Em seguida, entender como efetuar o cálculo de depreciação do veículo, mergulhando nos dados da sua empresa para, se necessário, traçar novas estratégias de otimização. Por fim, obter conhecimento a dicas valiosas para evitar a depreciação, melhorando a performance da transportadora.

O que é depreciação de frota?

Cada veículo da frota, assim como os demais equipamentos e máquinas, é considerado um bem patrimonial da empresa. Essa classificação pressupõe que o recurso tem uma expectativa de vida útil determinada pelo mercado, que também estabelece o preço de acordo com critérios bem específicos.

Esse tipo de cálculo, que já considera, por exemplo, o desgaste natural de uso e a perda de valor em função de lançamentos recentes, dá origem ao índice de depreciação. Além disso, o panorama de demanda e ofertas são aspectos que têm impacto direto no ritmo da redução de valor.

Os modelos com maior procura, sofrem menos com a depreciação quando são adquiridos. A lógica, no entanto, também vale para o inverso: veículos menos valorizados ou fabricados por montadoras com menos penetração de mercado estão, geralmente, mais sujeitos à depreciação.

Como a depreciação da frota pode prejudicar os resultados da empresa?

Entender a dinâmica de depreciação faz toda a diferença no dia a dia de uma empresa de transportes. É fácil entender o porquê: os veículos são os grandes protagonistas da operação e precisam ser compreendidos em todas as suas variáveis.

Imagine que, ao adquirir um caminhão, você tenha pagado R$ 350 mil. Após 5 anos, você nota que algumas das funções do veículo já estão gastas (ou desatualizadas) e, para manter o desempenho das rotinas de escoamento, decide trocá-lo por uma versão mais moderna. O valor pago pelo seu veículo provavelmente girará em torno de R$ 185 mil, bem abaixo do preço da compra.

É difícil escapar da depreciação, uma vez que ela ocorre em função de variáveis externas, mas, por outro lado, é possível se preparar para ela. Se, ao longo do período, você não incluiu o custo da depreciação no cálculo do frete, é provável que note o prejuízo ao decidir modernizar a frota. E, naturalmente, esse tipo de déficit não ajuda no crescimento do negócio.

Diante disso, não seria equivocado dizer que a depreciação da frota pode, de fato, prejudicar o faturamento da transportadora. Afinal, caso o planejamento de atualização de veículos não seja aderente ao cálculo de frete e ao monitoramento da depreciação anual, os riscos de prejuízos são altos — além de bastante perigosos.

Como fazer o cálculo de depreciação de veiculo?

Em essência, a conta para acompanhar a depreciação da frota é bastante simples. É comum que o período de 5 anos seja considerado no cálculo, uma vez que essa é a estimativa padrão de vida útil do veículo para grande parte dos gestores.

Para chegar ao número, você deve:

  • dividir o valor do carro 0km pelo tempo médio de uso;
  • dividir o resultado da primeira equação por 12, obtendo, assim, o resultado mensal.

No caso de um caminhão de R$ 350 mil, por exemplo, a depreciação anual é de R$ 70 mil, considerando cinco anos de uso. A cada mês, a perda de valor chega a, aproximadamente, R$ 5.800 mil.

É importante lembrar que o cálculo depende da realidade de cada transportadora e deve ser analisado de modo particular. A depender do tipo de veículo, porte, modelo e marca, para citar apenas algumas variáveis, os números devem ser alterados para assegurar uma avaliação mais real e assertiva.

Por fim, vale ressaltar que a depreciação precisa ser considerada nas táticas de precificação de serviço. Ao enxergar o frete sob a ótica transparente da perda de valor, é natural que você precise ajustar valores para manter a competitividade sem dilapidar o patrimônio da empresa.

Como gerenciar a depreciação da frota?

Muito embora não seja possível evitar totalmente a depreciação da frota, é recomendável que os gestores se comprometam com a gestão eficiente dos veículos, inclusive no que compete à manutenção do valor de mercado.

Definir uma cadência para a troca da frota, por exemplo, é importante para agregar previsibilidade ao caixa da empresa. Neste ponto, a decisão depende da capacidade financeira da transportadora e do nível de desgaste dos veículos no dia a dia da operação.

Outra boa dica é examinar alternativas viáveis para diminuir o custo total da frota. Alugar veículos (total ou parcialmente), ou terceirizar os veículos, pode render certa economia aos cofres corporativos, uma vez que a organização deixa de se preocupar com o desgaste dos veículos e consegue focar em outros aspectos estratégicos do negócio.

A deliberação cabe, portanto, ao superior do setor. Apenas após explorar os números da empresa, construindo cenários eficazes e pertinentes, o gestor tem mais segurança e tranquilidade para definir o futuro da frota.

A essa altura, você provavelmente já se convenceu de que o acompanhamento do valor de mercado da frota deve ser uma preocupação recorrente na gestão enxuta da transportadora. Mais do que direcionar a atenção ao cálculo de depreciação de veiculo, é fundamental entender as demandas da empresa e, assim, endereçar as melhores soluções para suportar o crescimento sustentável da organização.

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